sábado, 13 de agosto de 2011
Tango com o Diabo
Pensamentos mundanos inundam e desnorteiam minha mente, mas de forma incólume continuo sano, desejo o recomeço dês do âmago, com veemência mantenho-me embriagado de mesmices e tolices, injetando nas veias as blasfêmias do cotidiano a tudo que acho mais sagrado, a dor do fim já não me parece tão cruciante, não mais que a permanência nesta dimensão tardiamente evoluída, afinal de contas, a imagem e semelhança do alpha mostrou-se instável,entrando em estado de auto aniquilação,levando consigo todos que vivem na bioesfera, manchada com a essência do cordeiro está cada molécula desta inóspita nau, de forma que a ultima utopia se desenrola, embalada pelas canções de Astor Piazzola, numa volúpia bestial rumo ao desconhecido.
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