Estruturas metafísicas
distorcem num lindo Ballet
defronte meus olhos
não sei mais onde começa
ou termina
até meu corpo entra nessa utopia
me deixando confuso
entorpecido
louco
desfaleço numa turba de prazer
chegando ao êxtase,
volto,
acabou o efeito do Psilocybe cubensis
Lixo Humano
sábado, 13 de agosto de 2011
Glória Nula e Chula
No âmbito do raciocínio
não consigo me libertar dessa volúpia sentimental
que circunda toda e qualquer hipótese de reação
Estreito fica cada passo em direção ao apogeu da minha existência
sem dúvida, ou com todas as dúvidas
nada faz sentido quando se conhece o destino inevitável que é a morte.
Como galinhas a cacarejar caminhamos para o abate.
Sem sentido algum
desde que nascemos
entramos numa louca corrida por conhecimento inútil
que se quer pode nos livrar dessa penosa sentença “o esquecimento”
Por mais que façamos ou sejamos geniais
seremos esquecidos um dia,apagados pela utopia dos tempos
pois na terra dos bárbaros
toda glória é nula e chula.
não consigo me libertar dessa volúpia sentimental
que circunda toda e qualquer hipótese de reação
Estreito fica cada passo em direção ao apogeu da minha existência
sem dúvida, ou com todas as dúvidas
nada faz sentido quando se conhece o destino inevitável que é a morte.
Como galinhas a cacarejar caminhamos para o abate.
Sem sentido algum
desde que nascemos
entramos numa louca corrida por conhecimento inútil
que se quer pode nos livrar dessa penosa sentença “o esquecimento”
Por mais que façamos ou sejamos geniais
seremos esquecidos um dia,apagados pela utopia dos tempos
pois na terra dos bárbaros
toda glória é nula e chula.
Tédio
Na plenitude da existência
não compreendo essa angústia melancólica
que se abate sobre mim.
Na colina da mente a chuva não chega
tudo está seco qual deserto do Saara
nada brota nessa inóspita região
fazendo com que eu não possa reagir
Atado, imóvel,paralisado
de medo pela impotência das minhas tentativas de melhora
envenenado, sacrificado
morto em vida sem direito a velório
ou melhor
com um velório diuturnamente, incessante,utópico
como o inferno de Dante
encurralado tal qual uma presa espera o seu fim
pasmo, patético, incapaz!
não compreendo essa angústia melancólica
que se abate sobre mim.
Na colina da mente a chuva não chega
tudo está seco qual deserto do Saara
nada brota nessa inóspita região
fazendo com que eu não possa reagir
Atado, imóvel,paralisado
de medo pela impotência das minhas tentativas de melhora
envenenado, sacrificado
morto em vida sem direito a velório
ou melhor
com um velório diuturnamente, incessante,utópico
como o inferno de Dante
encurralado tal qual uma presa espera o seu fim
pasmo, patético, incapaz!
Santo sadismo
Na filosofia da desgraça todos somos poetas
com nossas histórias ridículas de infortúnios
passamos nossas vidas em fatigantes rotinas
sonhando com distorcidas realidades tão distantes
Qual plutão da nossa amada pacha mama
preciso entender antes do meu desencarne
qual viu propósito nos rege nessa utopia de dores e prazeres
pois desde cedo
somos condicionados a relacionar o prazer com o pecado
e o certo com o sacrifício
logicamente sendo punidos por fazer o correto.
Acho cada vez mais veementemente
que estamos na era do sadismo!
E não temos salvação!
Ou pior
não irá valer a pena se salvar
de tão tedioso e sacrificante que me parece o paraíso.
Já não me sinto assim
Já não me sinto mais ruborizado
com os palavreados das moças
Nem triste com as mazelas da vida
Sinto me confuso com relação ao todo
mesmo quando chega à esperança.
Esperança
palavra pérfida que me apunhala a cada crédito que te dou,
não sei quanto tempo irei suportar tanta desfaçatez maldita,
que usurpa das minhas entranhas todo o sumo da podridão.
Com isso só me resta entender porque ainda tento viver!
com os palavreados das moças
Nem triste com as mazelas da vida
Sinto me confuso com relação ao todo
mesmo quando chega à esperança.
Esperança
palavra pérfida que me apunhala a cada crédito que te dou,
não sei quanto tempo irei suportar tanta desfaçatez maldita,
que usurpa das minhas entranhas todo o sumo da podridão.
Com isso só me resta entender porque ainda tento viver!
Infecção
Imunda
pérfida evolução da infecção
deixe-me em paz
será que não vê que estou
a regurgitar ao pus que me deu pra beber
impaciente demônio
espera ao menos a dor passar
para submeter-me ao novo flagelo
não consegue saciar-se
só com os pedaços da minha carne?
Tens que beber também da minha alma?
Escoória da criação
besta maldita,
será que minha lamúria não te entedia
meus gemidos são os mesmo
mas o teu sorriso tens variações infindáveis
numa volúpia indecorosa a minha vil sentença
alienação ou sonho
já não sei mais
tudo se mistura ao sangue
que escorre pelas minhas pernas
só tenho certeza de uma coisa
a cada dia que passa
a dor fica mais latejante!
pérfida evolução da infecção
deixe-me em paz
será que não vê que estou
a regurgitar ao pus que me deu pra beber
impaciente demônio
espera ao menos a dor passar
para submeter-me ao novo flagelo
não consegue saciar-se
só com os pedaços da minha carne?
Tens que beber também da minha alma?
Escoória da criação
besta maldita,
será que minha lamúria não te entedia
meus gemidos são os mesmo
mas o teu sorriso tens variações infindáveis
numa volúpia indecorosa a minha vil sentença
alienação ou sonho
já não sei mais
tudo se mistura ao sangue
que escorre pelas minhas pernas
só tenho certeza de uma coisa
a cada dia que passa
a dor fica mais latejante!
Migalhas em decomposição
Quem és tu pequeno infante
regurgitando migalhas de benevolências
para os porcos famintos
quem és tu pequeno bastardo
criatura lúdica
separada do conforto maternal.
Carochinhas ricocheteiam
atiradas pelos seus lábios blasfemadores
blasfêmias oriundas
desta mente imunda,pestilenta,manipuladora
recolhendo louros da própria desgraça.
Aflora dentro de si a semente da discórdia
sugando a humanidade que ainda lhe resta
carrasco da própria sentença
degola-te
abreviando assim essa putrefata existência
mas como uma erva daninha ceifada ressurge
para continuar com sua expiação eterna!
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